quinta-feira, 11 de novembro de 2010

NATAL!

E chegamos mais uma vez à época das festividades de fim de ano... Época em todos nós ficamos preocupados com a comilança que se aproxima... Mas por que esse medo da Ceia de Natal? Por acaso ela é algum bicho-papão que vai entrando gela adentro e se transformando em quilos a mais? Ou o verdadeiro bicho-papão somos nós, que damos asas - ou dentes - à nossa gula e nos empanturramos de peru, panetone, rabanadas e otras cositas???

     Em muitos lugares por aí vemos isso falado e escrito, mas nunca é demais repetir, principalmente para nós, permanentemente em vigilância alimentar: por que priorizar a comida se há tantas coisas boas envolvendo as festividades natalinas? Os enfeites e as luzes, as árvores e presépios, tudo é uma festa para os olhos. Há quem não suporte, mas as músicas natalinas ajudam a criar um clima de união e fraternidade. As mensagens e cartões, as trocas de presentes, os abraços e telefonemas dos amigos e parentes, quanta coisa boa... E, acima de tudo, o já tão esquecido motivo maior da festa: o aniversário de Jesus Cristo que,  independentemente de religião, veio ao mundo para nos deixar lições e exemplos incomparáveis de moral e amor. Com tanta coisa boa nos envolvendo, a gente só pensa em COMER?  Por que não fazer da ceia apenas mais um ingrediente dessa celebração, priorizando outros aspectos? Repetindo o que já falei em anos anteriores: por acaso o peru é uma ave em extinção? O governo baixou algum decreto proibindo o consumo de panetone e rabanada depois do Natal? Qual o sentido de comer até se empanturrar e depois ficar sentindo-se mal, pesado, cheio de gases, de ressaca? Vamos brincar, celebrar, comemorar, trocar presentes, comer, sim, mas com naturalidade, curtindo a reunião familiar. E, no dia seguinte, acordar leve e bem dispostos para os passeios, visitas, telefonemas e almoços... E então, estamos combinados???

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